segunda-feira, 12 de novembro de 2007

10NOV07


Os sinais deste dia são a nível:
MUNDIAL: A Cobra esteve alerta, preparando-se para o pior que, afinal, não veio. Ontem, pelo menos. Ou seja, uma tempestade brutal, como a de 1953, em Inglaterra, que causou centenas de mortos. Ainda assim, a comissão governamental de resposta de emergência (Cobra) realizou, de manhã, uma reunião urgente com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, temendo os estragos decorrentes de uma forte corrente formada no mar do Norte, que espalhou ventos e provocou inundações. Em Inglaterra, sobretudo. Mas Holanda, Alemanha, Escandinávia e Bélgica também estiveram de sobreaviso.
NACIONAL: O discurso mais aguardado da cimeira ontem era o de Hugo Chávez. O líder venezuelano, grande amigo de Fidel Castro, fez um longo discurso, onde visou quase todos os outros chefes de Estado. Para Lula da Silva, presidente do Brasil, guardou alguns mimos. Conhecida a descoberta de petróleo "offshore" em território brasileiro - numa parceria explorada pela Petrobras e pela Galp -, Chávez desafiou Lula a entrar numa "aliança petrolífera" para ajudar países que não são produtores. O venezuelano chamou ao brasileiro "magnata do petróleo" e disse que manda petróleo para a Argentina e para o Uruguai e recebe "vacas" em troca.
LOCAL: Moradores exigem limpeza do Lena. Precisamente um ano após as últimas cheias que afectaram em poucas horas a zona da Ponte das Mestras, moradores, responsáveis e funcionários das empresas ali instaladas afirmam-se preocupados com a falta de limpeza do rio Lena nos últimos anos e querem saber de quem é a responsabilidade.
Ao REGIÃO DE LEIRIA, Neusa Magalhães, vereadora responsável pelo pelouro, avançou quarta-feira que estão prestes a começar os trabalhos nesse sentido, depois de terem sido adjudicados há cerca de uma semana à Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Lis. Desconhecendo a medida, cerca de 300 pessoas subscreveram nas últimas semanas um abaixo-assinado onde pedem à Câmara que as ajude “a responsabilizar quem de direito” nesta matéria, afirmando que o Rio Lena apresenta uma “enorme quantidade de vegetação selvagem que cresce desmesuradamente”.

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