Sismo em Itália causou pelo menos 150 mortos
Um sismo de 5.8 na escala de Richter abalou, esta madrugada, o centro de Itália provocando pelo menos 150 vítimas mortais, segundo fonte das equipas de socorro citada pelo "La Repubblica".
Um sismo de 5.8 na escala de Richter abalou, na madrugada de segunda-feira, o centro de Itália. A vila de Arischia, entre as regiões de Lácio e Abruzzo, sofreu a derrocada de vários edifícios, o que provocou pelos menos 150 mortos, 1500 feridos e 50 mil desalojados.
Segundo fontes hospitalares, o número de vítimas mortais é agora de 150 quando as previsões inicias apontavam para um número que rondava a centena de mortos.
As vítimas mortais, assim como as pessoas que se encontram ainda desaparecidas, residiam em Aquila, região de Abruzzo, referiram as autoridades locais.
Segundo a agência noticiosa italiana, ANSA, a população está a ajudar as forças de socorro para tentar salvar pessoas que se encontram sob os escombros ou que estão encurraladas em suas casas.
Alguns relatos locais indicam que a igreja, várias casas do centro histórico e uma residência universitária ruíram com sismo.
O primeiro-ministro anunciou que accionou o estado de emergência devido ao sismo que abalou a região montanhosa de Abruzzi.
Um porta-voz do seu gabinete citado pela agência EFE anunciou que Silvio Berlusconi cancelou a visita oficial a Moscovo - a iniciar hoje - devido ao sismo.
O terremoto foi também sentido com intensidade na capital italiana cerca das 03:30 locais (02:30 em Lisboa) o que levou à rua centenas de pessoas em pânico.
Segundo os dados do National Earthquake Information Center norte-americano, o tremor de terra teve o seu epicentro a 95 quilómetros de Roma.
Um outro sismo de magnitude 4,6 sentiu-se domingo no norte do país.
Após algumas horas do violento sismo já foram registadas cerca de 200 réplicas de fraca intensidade, indicou o presidente da comissão sobre riscos naturais, Franco Barberi.
"É pouco provável que ainda se verifiquem tremores de terra de grande intensidade, mas não se pode excluir essa situação", disse Barberi, admitindo, no entanto, a probabilidade de novas réplicas de baixa intensidade. in DN
Lula aplaude decisão do G20 em retomar Ronda de Doha
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, considerou "extremamente importante" a decisão do G20 (grupo das maiores economias do mundo) de retomar as negociações no âmbito da Ronda de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Todo o mundo percebeu que, se nós chegarmos a um acordo na Ronda de Doha, a gente vai poder possibilitar uma ajuda muito grande aos países mais pobres do mundo", disse hoje o Presidente brasileiro no seu programa semanal de rádio, ao comentar a reunião do G20, realizada em Londres, na passada quinta-feira.
Lula da Silva afirmou que a prioridade agora é "estancar a crise" e que há uma "vontade política" e "disposição extraordinária" por parte dos líderes mundiais de encontrar saídas para o problema.
O Presidente realçou que houve consenso em relação às medidas a serem adoptadas para reduzir os reflexos da crise mundial e que os chefes de Estado demonstraram "maturidade" para tratar da crise internacional.
Na avaliação de Lula da Silva, as medidas anunciadas durante o encontro, nomeadamente a decisão de fortalecer instituições multilaterais de financiamento, irão trazer resultados para os países mais pobres porque eles receberão ajuda "sem as condicionalidades que existiam na década de 1980".
"Teve uma hora em que eu disse que os países emergentes não estavam precisando apenas de ajuda dos países ricos. O que nós queríamos era que os países ricos resolvessem as suas próprias crises para que a gente pudesse voltar à normalidade", acrescentou Lula. O Presidente do Brasil sublinhou ainda que o Governo federal não vai paralisar nenhuma obra.
"Se todos os países fizerem isso, nós temos uma grande possibilidade de ver o emprego voltar a acontecer na vida das pessoas", justificou. in DN
NACIONAL
'Ferry' de 50 milhões de euros corre risco de ficar encostado
Barco encomendado pelo Governo Regional dos Açores aos Estaleiros de Viana do Castelo está a falhar nos testes de mar. A ferry-boat Atlântida, encomendado pelo Governo Regional dos Açores aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo [ENVC], corre o risco de ficar "encostado" na doca durante anos devido à falta de velocidade que apresentou nos testes de mar, o que representaria um prejuízo para os cofres do Estado de 50 milhões de euros. "É incompreensível. Estamos a falar de duas empresas [AtlanticoLine, participada a 100% pelo Governo Regional, e os ENVC] públicas e que por duas horas a mais para completar a volta às ilhas estão a arriscar um prejuízo de milhões", afirmou ao DN fonte da empresa de Viana do Castelo.
Na segunda-feira, realizou-se uma reunião para analisar e encontrar soluções para os problemas técnicos que têm atrasado a entrega daquele navio e que já levaram mesmo o Governo dos Açores a admitir que poderá rescindir o contrato com os ENVC, decisão que poderá ser tomada dentro de dias. "Esse cenário está em cima da mesa. O armador, a AtlanticoLine, pode recusar receber o navio porque não atinge a velocidade pretendida, mas a responsabilidade dos estaleiros é muito diminuta neste processo", admitiu a fonte. in DN
ECONOMIA
Trichet admite baixar mais as taxas de juro
Banco Central Europeu prevê "recuperação gradual da economia em 2010" e diz que riscos "estão mais equilibrados".
Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), reafirmou ontem que ainda existe espaço para uma nova descida das taxas de juro, actualmente em 1,25%. "Não excluo que poderemos de uma forma gradual descer dos níveis actuais", adiantou Trichet, em entrevista ao jornal italiano Il Sole 24 Ore.
Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, também já tinha deixado entender que os juros podem baixar de novo, talvez em Junho, embora, como lembrou o governador Ewald Nowotny, "a taxa de referência do BCE não deva ficar abaixo de 1%".
E percebe-se as cautelas. Ontem, no relatório mensal, o BCE mostrou-se prudentemente optimista, antecipando "uma recuperação gradual da economia da Zona Euro em 2010", considerando que os riscos estão agora "mais equilibrados".
Mas a curto prazo, alerta, é provável que se assista a uma nova degradação da conjuntura. "Reflectindo o impacto da turbulência nos mercados financeiros, a actividade económica registou um enfraquecimento acentuado", em resultado quer da procura interna,quer das exportações. "E os indicadores sugerem que a actividade se manteve muito fraca no início de 2009". in DN
DESPORTO
Soares Franco quer que a Liga abra um inquérito.
Presidente do Sporting diz ao DN que o pedido de desculpas de Lucílio Baptista o deixa "desconsolado". Entre críticas ao Benfica e à Liga, pretende que o organismo que gere o futebol profissional abra inquérito.
Filipe Soares Franco, mesmo depois do pedido de desculpas de Lucílio Batista, não desarma. "Quer que lhe diga uma coisa? Sinto-me desconsolado", desabafou o presidente do Sporting em declarações ao DN. "Uma coisa é pedir desculpa para se redimir de um erro, outra é explicar. A Liga tem de abrir um inquérito para se saber quem e por que é que se marcou penálti". in DN
LOCAL
Hospital de Santo André regista lucro de 4,7 milhões
Texto deSandra Mesquita Ferreira Fotos deJoaquim Dâmaso
O Hospital de Santo André conseguiu, no ano passado, o melhor resultado económico desde que foi transformado em empresa pública. A instituição arrecadou 4,7 milhões de euros de lucros, o que significa um resultado cinco vezes superior a 2007.
Segundo a administração da unidade hospitalar, esta verba será, na sua maioria, aplicada na “melhoria das infra-estruturas e dos cuidados assistenciais aos utentes”. Os dados foram divulgados no relatório de contas da instituição, aprovado a 31 de Março. O aumento dos lucros foi acompanhado pelo crescimento dos índices de assistência. No total, o hospital acompanhou 366.789 doentes ao longo do ano passado, tendo havido um aumento do número de pacientes em todos os serviços.
Para Helder Roque, presidente do Conselho de Administração, a melhoria dos serviços do hospital deve-se a uma “política de combate ao desperdício e às ineficiências” e a uma “melhoria na capacidade negocial com os fornecedores”.
A urgência foi o serviço mais procurado. Pelos corredores daquela zona do hospital passaram quase 160 mil pessoas, mais 3,5 por cento do que em 2007.
Aumento maior teve a actividade cirúrgica: no ano passado realizaram 13 intervenções, quando em 2007 tinham sido feitas cerca de 10.500. Os serviços de cirurgia foram, aliás, os que mais cresceram no último ano. in REGIÃO LEIRIA
