segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

05JAN08


Os sinais deste dia são a nível:
MUNDIAL: IRAQUE É O PAÍS MAIS MORTÍFERO. Mais de 2600 'sites' foram fechados. O risco de ser repórter em territórios em conflito é cada vez maior. Prova disso são os números apresentados esta semana pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF) - pelo menos 86 jornalistas foram mortos por causa do seu trabalho em todo o mundo, em 2007. Segundo esta organização francesa, que se dedica à denúncia de quebras da liberdade de expressão destes profissionais em todo o mundo, o número é o maior desde 1994, quando muitos jornalistas morreram durante o genocídio de Ruanda. Trata-se de um aumento de 244% nos últimos cinco anos, acrescenta. Quanto a colaboradores do sector, o número de mortes desceu de 32, em 2006, para 30, em 2007. in DN
NACIONAL: Todos os telefonemas ficam registados um ano. Combate ao terrorismo prevaleceu sobre defesa de direitos individuais. A proposta de lei do executivo para que se passe a conservar durante o prazo de um ano os dados de tráfego e de localização das chamadas telefónicas foi ontem aprovada, no Parlamento, com os votos do PS, PSD e CDS-PP , bancadas que consideram que em nome do combate ao terrorismo e ao crime organizado são de admitir lesões à liberdade individual. in DN
LOCAL: Marcelo Rebelo Sousa fala da Igreja e direitos humanos em Leiria. Marcelo Rebelo Sousa vai estar em Leiria para falar de direitos humanos e da doutrina social da Igreja. A presença do comentador televisivo está confirmada para 17 de Janeiro, pelas 21h30, no auditório do Seminário Diocesano de Leiria, inserida num ciclo de colóquios intitulado “Direitos Humanos e Realidades Actuais”. A organização pertence à Comissão Diocesana Justiça e Paz, da Diocese de Leiria-Fátima. in Região Leiria
DESPORTO: Cancelamento do Dakar é precedente perigoso. Desta vez a Al-Qaeda não fez explodir nenhuma bomba. Nem matou ninguém. Mas ontem conseguiu uma vitória inédita. Obrigou a cancelar o Lisboa-Dakar, uma das provas desportivas de maior impacto mundial. A decisão dos organizadores teve que ver com o receio de que nas etapas na Mauritânia os concorrentes e comitiva fossem alvo de ataques terroristas. Em três décadas de existência, o Dakar (que começou por partir de Paris) já várias vezes foi vítima de conjunturas políticas. A alteração de percursos tornou-se até habitual, tendo em conta a instabilidade dos países que se atravessam no caminho dos pilotos. Mas o cancelamento foi sempre evitado. Até ontem. in DN

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