domingo, 13 de abril de 2008

Semana de 07 ABR 08 a 13 ABR 08


INTERNACIONAL ITÁLIA VOTA EM CLIMA DE CRISE. Lei eleitoral pode impedir, de novo, uma maioria estável. Durante a campanha eleitoral foram constantes as notícias sobre o declínio e degradação moral, política e económica da Itália, antecipando uma reviravolta político-social. Nas últimas quatro semanas, quando a campanha eleitoral entrou no seu período mais vivo, surgiram os escândalos de má-gestão, fraudes, como a questão do lixo tóxico, a criminalidade entre estudantes universitários, o escândalo do vinho adulterado, os problemas com o queijo mozzarella (queijo fundamental para a pizza) e um relatório bas- tante negativo do Fundo Monetário Internacional sobre a economia italiana. "O declínio data dos últimos 15 anos, com uma influência muito negativa na capacidade industrial italiana, temos menos diplomados do que noutros países europeus, estamos em declínio, mas penso que ainda não entrámos no colapso político-económico", declarou ao DN, António Polito, deputado do Partido Democrata, de centro-esquerda. in DN

NACIONAL O fim do impasse beneficia a escola. O enterrar do machado de guerra pelos professores e ministra da Educação foi um final feliz para a maratona negocial que durou oito horas, apesar de ainda não ser claro se se trata de um acordo ou apenas de uma trégua. A Plataforma Sindical dos Professores exultou com o resultado da negociação, que se apressou a qualificar como uma "grande vitória", o que quer dizer que a nova vaga de contestação que estava em preparação vai ser colocada entre parêntesis. A Associação Nacional dos Professores e o Conselho das Escolas também manifestaram o seu regozijo pelo fim da crispação que se tinha apoderado das escolas. Maria de Lurdes Rodrigues foi mais discreta nos festejos, preferindo dizer estarmos na presença de "uma vitória do sistema educativo" e dedicou o dia de ontem a uma digressão pelas televisões. A verdade é que, simplificada ou não, a avaliação - que tem de estar pronta até 2009 - avança este ano, e isso era um ponto importante para a ministra. in DN






LOCAL Centro comercial abre em 2011. Provavelmente fizeram-se apostas, provavelmente o consórcio Multi/Lena era dado como favorito. E venceu. Vai construir o centro comercial Forum Leiria e conduzir a maior operação urbanística dos últimos anos na cidade. Depois de sucessivos adiamentos, a adjudicação foi anunciada na terça-feira durante a reunião do executivo camarário. As obras - primeiro as infra-estruturas e a rede viária, durante seis meses, só depois, faseadamente, o resto - arrancam em Janeiro ou Fevereiro do próximo ano. Sem encurtamento de prazos, a inauguração do shopping é no início de 2011. Com encurtamento de prazos, terá lugar a tempo do Natal de 2010. Isabel Damasceno anunciou os resultados: 15,25 valores para o consórcio Multi/Lena, 13,65 para a Chamartin e 9,85 para a Immochan. Oito vereadores pronunciaram-se a favor e um (Raúl Castro, eleito pelo PS) absteve-se. “Entendi que talvez valesse a pena proceder a uma auditoria jurídica a todo o processo, por entidade pública externa”, explicou. “Como tal não foi aceite, entendi abster-me”. Os concorrentes derrotados, que não quiseram comentar, têm dez dias úteis para contestar este desfecho.
O que os leirienses vão ver primeiro é o começo do desenho do Jardim da Almoinha, lá para o Verão. Mas quando a intervenção chegar ao fim, a cidade não será a mesma. O projecto da Multi Development com a Lena Construções, o arquitecto Manuel Salgado e o ateliê Risco prevê 170 milhões de euros de investimento numa área de 195 mil m2 entre o Maringá e o Estádio Magalhães Pessoa. E, além de um shopping com hipermercado e 120 a 140 lojas, inclui nas contrapartidas um multiusos, um novo mercado, a conclusão do topo Norte, um patinódromo, um centro de treino e o realojamento das associações cívicas. A revolução verde associada promete liberdade para usufruir do rio Lis, andar a pé e de bicicleta e experimentar 65 mil m2 de relvados. O trânsito passa a circular à volta, em anel, e estão previstos 2.800 lugares de estacionamento. in Região de Leiria


DESPORTO Batalha olímpica em São Francisco. Trajecto encurtado por razões de segurança. Uma batalha de frases contra e a favor do Governo de Pequim, escaramuças entre activistas dos direitos humanos e partidários do regime chinês, manifestações junto ao consulado deste país em São Francisco, além de várias prisões e extraordinárias medidas de segurança marcaram ontem a passagem do símbolo olímpico pelos EUA. Para evitar qualquer acção inesperada, uma parte do percurso foi efectuado numa lancha rápida, estando o resto fortemente policiado. Em sinal de protesto e também por receio de ferimentos ou lesões que impossibilitassem a sua participação nos Jogos, três atletas recusaram-se a transportar a tocha. Todo o acontecimento se foi desenrolando sob grande tensão, com simpatizantes da causa tibetana a envolverem-se esporadicamente em breves confrontos com apoiantes do regime chinês desde o início da tarde nesta cidade da costa Leste dos Estados Unidos (início da noite em Lisboa), ao mesmo tempo que se tornava evidente que a organização temia uma qualquer acção espectacular sobre o símbolo olímpico, tentando mantê-lo o mais isolado possível ao longo do percurso que foi encurtado por razões de segurança de nove para pouco mais de quatro quilómetros. Foram evitadas as passagens pelo bairro chinês e pela emblemática Golden Gate. in DN


ECONOMIA BCP defende-se em processos da CMVM. Os administradores do Banco Comercial Português (BCP) já estão a prestar declarações à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), iniciando-se assim o seu processo de defesa nas investigações que esta autoridade de supervisão está a de-senvolver. Ao que o DN apurou, está a decorrer o processo de contraditório, com os ex-gestores do maior banco privado português a arrolar um vasto rol de testemunhas. Contactada pelo DN, fonte oficial da CMVM escusou-se a fazer comentários sobre o caso. Nesta fase, a defesa do BCP diz respeito apenas a dois dos quatro processos que estão a ser alvo de averiguações. O primeiro processo diz respeito ao crédito concedido a particulares para a compra de acções do BCP em aumentos de capital realizado pela instituição no início desta década com recurso a praças offshores; o segundo processo em que o BCP está a apresentar a sua defesa é relativo à alegada falsa informação prestada pela ex-administração do banco ao regulador durante um determinado período. in DN

1 comentário:

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